O ímpeto inicial foi começar dizendo que eu fui fraca. Que eu
sucumbi à necessidade humana de algo que fizesse lidar melhor com os
sentimentos. Que eu rompi o acordo e fraquejei diante do inegociável.
Num momento de lucidez, me olhei com carinho e percebi o
quanto, na verdade, forte eu fora ao externar a minha “fraqueza”. O quanto mais
humana eu me vestia quando dizia que já não estava mais dando para conter meu
ponto fraco.
Falei com Deus, disse-lhe das minhas dores e conclui pedindo
que tivesse misericórdia daquela que prometeu e se viu humana demais para poder
cumprir.
Por este ano, meio período. Para o resto da vida, liberdade
em assumir que às vezes a gente vai perder. E tá tudo bem.